restaurante parrilla

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conceitualmente, o projeto se coloca entre as mais diversas dialéticas – tensões. em sua materialidade, vinda da ideia de uma ‘churrasqueira’, essencialmente estão a argila e o metal. uma poética tese e antítese entre os equipamentos industriais e tecnológicos de serviço e o manuseio pessoal nas operações de preparo.

a estratégia principal foi não se impor, mas sim tratar aquilo que estava presente no volume do salão: suas paredes, ora com tijolos expostos, ora com emassamento, sua cobertura com pé direito alto, seu piso de argamassa pintada, sua fachada com pequeno beiral. desse modo, os novos elementos são posicionados ‘soltos’ em meio ao espaço. exemplo: a ilha de serviços é isolada no salão com o atendimento em seu entorno.

como resultante, temos elementos construtivos que permeiam entre o popular e o erudito, entre preexistência e concepção, neutralidade e protagonismo, embasamento e suspensão.

nas condições de espaço, a intenção maior do projeto foi a organização do vazio, a ausência, e a proposição apenas das estruturas essenciais para seu funcionamento – por questões de agilidade de execução e de orçamento baixo. não obstante, o banheiro para clientes é apenas um, ‘agênero’.

talvez, ‘fizemos aparentemente o nada’ (peter cook)



data do projeto: 2019
localização: bauru, são paulo
área de intervenção: 148.25m²
construção: 2019
fornecedores: altadue iluminação, climatizar refrigeração e ar condicionado, fg instalações elétricas, forte esquadrias, indústrias moderna, jaime silva pintura, marmoraria cappelin, ms exaustec, regina comunicação visual, ricardo pereira construtor, rubber plastic, tektron home theater áudio e vídeo, thrama decorações, tigrão serralheria, toninho pinturas industriais.
fotografia: marquinhos dos reis