um galpão inacabado. o projeto responde à necessidade de se finalizar uma obra paralisada em atenção de seu programa para uma clínica de fisioterapia. buscando minimizar as intervenções, como forma de otimizar custos e cronograma, chegou-se à utilização do epóxi como protagonista dos elementos arquitetônicos propostos de manuseio “in loco”, complementado por outros processos envolvendo fabricados de simples operação – placas de gesso, perfis metálicos, chapas de mdf, etc – em sua maioria processados externamente e apenas montados na obra. tais elementos projetuais também se correspondem como peças acessórias – azuis – pontuadas no volume conformado pelos blocos de concreto – cinza.
um galpão inacabado. esse é ponto inicial do projeto: de uma pré-existência ao mesmo tempo de uma inexistência. grafar a intervenção como a estruturação do espaço, ou seja, à partir da visualidade, do reconhecimento de elementos construtivos bem marcados, transitar de uma ideia de espaço para o conceito de lugar. nessa dinâmica proposta, seria como se essas peças – azuis – fossem marcos de percepção, fatos de um simbolismo para que esse espaço – anterior – se torne existencial, sendo os elementos de intervenção o suporte para o fenômeno de assimilação e existência
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data do projeto: 2020
localização: bauru, são paulo
área construída: 411.41m²